State of Decay 3: relatos indicam problemas no desenvolvimento do jogo

Uma longa reportagem publicada pelo Kotaku revelou que o desenvolvimento de Estado de Decadência 3 tem muitas dificuldades. Relatos internos indicam problemas que o estúdio responsável, Undead Labs, tem de gestão e machismo.

O desenvolvimento do jogo começou no fim de 2018. Em junho daquele ano, a Microsoft anunciou o estúdio. O anúncio oficial do título foi feito em 2020, mas os desenvolvedores acreditamam que foi muito cedo e que ponto, a Undead Labs “nem sabia o que o jogo viria a ser”.

Fonte: YouTube

A reportagem também fala de casos de machismo e de falhas do departamento de recursos humanos do estúdio. Os relatos relatam desenvolvedores sendo ignorados ou levando toda a culpa durante reuniões, além de ouvirem declarações machistas. Apesar de terem sido identificados, os problemas não foram identificados.

“Tinhamos medo de que eles [Microsoft] “tevem causas e internas o que viriam a nossa ajuda a nossa cultura”, diz um dos relatos. [da Microsoft].”

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Uma mudança muito importante dentro do tempo de desenvolvimento foi a troca do chefe do estúdio. Jeff Strain, um dos fundadores, liderava o Undead Labs em 2018 e insistia que eles continuariam independentes. O anúncio da compra foi uma surpresa para a maior parte do tempo de desenvolvimento, mas Strain ainda era popular, conhecido por seus discursos inspirados.

Oficialmente, ele não deixou o estúdio até o fim de 2019, porém já estava se ausentando da rotina de trabalho antes disso. Em 2020, Strain foi substituído por Philip Holt, o qual anteriormente havia trabalhado na ArenaNet, como chefe de estúdio. Essa nova mudança, recursos, problemas na eficiência da chefe do departamento de humanos Anne Schlosser.

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Em meados de 2021, após comentários públicos, a Microsoft decidiu agir. Schlosser deixou o emprego em setembro, mas isso não evitou que muitos outros deixassem a Undead Labs.

Os planos de Holt para as demos internas de Estado de Decadência 3 causaram problemas e falta de direção fez com que os empregados exigissem uma mudança nos planos. Atualmente, parte dos desenvolvedores considera que os problemas já são página virada, mas outra parte continua cética em relação ao futuro do projeto.

Em resposta à reportagem, Holt disse:

[…] A cultura do nosso passado não é um exemplo do que somos hoje, ou do que queremos ser. […] Já estamos a transformação da nossa cultura está criando um ambiente de trabalho melhor para o tempo, o que resulta em jogos melhores para a nossa comunidade […].

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